
O culto teria sido transmitido através de uma live realizada na rede social do Facebook, pelo autoproclamado profeta Sílvio Ribeiro, o responsável pelo local.
Segundo informações passadas pelo site de notícias Estado de Minas, a instituição estaria pedindo aos seus fiéis que fossem à igreja.
“porque haverá unção com óleo consagrado no jejum para imunizar contra qualquer epidemia, vírus ou doença”
O culto durou quase três horas de relógio e o Sílvio falou diversas vezes a respeito do Covid-19, vírus que ocasionou uma pandemia.
O Ministério Público do estado (Rio Grande do Sul) classificou a ação como passível de ser enquadrado na situação de crime de “charlatanismo ou curandeirismo”.
A suposta “imunização” contra o coronavírus iria acontecer através de um “óleo consagrado”, que teria o poder de curar a doença.
Segundo a promotora Angela Rotunno, coordenadora do Centro de Apoio de Defesa dos Direitos Humanos do MP do Rio Grande do Sul, “é comum o ser humano se sentir desesperado e desamparado, diante da doença e da possibilidade de morte”.
Com o aumento dos casos de Covid-19 no Brasil e no mundo, são cada vez mais rotineiros os casos de denúncias feitas contra entidades religiosas.
Em grande parte das situações, por conta de promessas especulatórias sobre o tratamento da doença.
Outrora, devido ao espalhamento de fake news ou então de incentivação aos seus fiéis ao irem para as ruas, desrespeitando as recomendações do Ministério da Saúde.